segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vencedores emmy awards

Neste post rápido venho anunciar os vencedores do emmy, considerado o oscar da TV americana, que foi divulgado na noite de ontem. Minha torcida era por LOST e Glee, apesar de saber que estas não são as mais merecedoras.

No geral o emmy awards foi como esperado em praticamente todas as categorias e as séries Mad Man ficou como melhor drama e Modern Family como melhor comédia.

Os vencedores das categorias principais são:

Melhor Drama
Lost
Breaking Bad
Dexter
Mad Men
True Blood
The Good Wife



Melhor Comédia
Glee
Modern Family
Curb Your Enthusiasm
Nurse Jackie
30 Rock
The Office
Curb Your Enthusiasm


Melhor Atriz Drama
Julianna Margulies (The Good Wife)
Mariska Hargitay (Special Victims Unit)
Glenn Close (Damages)
Kyra Sedgwick (The Closer)
January Jones (Mad Men)
Connie Britton (Friday Night Lights)

Melhor Ator Drama
Jon Hamm (Mad Men)
Kyle Chandler (Friday Night Lights)
Bryan Cranston (Breaking Bad)
Hugh Laurie (House M.D.)
Michael C. Hall (Dexter)
Matthew Fox (Lost)

Melhor Atriz Comédia
Lea Michele (Glee)
Tina Fey (30 Rock)
Toni Collette (The United Statesof Tara)
Julia Louis-Dreyfus (The news adventures of old Christine)
Edie Falco (Nurse Jackie)
Amy Poehler (Parks and Recreation)

Melhor Ator Comédia
Larry David (Curb Your Enthusiasm)
Alec Baldwin (30 Rock)
Matthew Morrison (Glee)
Steve Carell (The Office)
Jim Parsons (The Big Bang Theory)
Tony Shalhoub (Monk)

Melhor Ator Coadjuvante Comédia
Chris Colfer (Glee)
Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother)
Jesse Tyler Ferguson (Modern Family)
Jon Cryer (Two and A Half Men)
Eric Stonestreet (Modern Family)
Ty Burrell (Modern Family)

Melhor Ator Coadjuvante Drama
John Slattery (Mad Men)
Aaron Paul (Breaking Bad)
Martin Short (Damages)
Terry O’ Quinn (Lost)
Michael Emerson (Lost)
Andre Braugher (Men of a Certain Age)

Melhor Atriz Coadjuvante Drama
Sharon Gless (Burn Notice)
Christine Baranski (The Good Wife)
Christina Hendricks (Mad Men)
Rose Byrne (Damages)
Archie Panjabi (The Good Wife)
Elisabeth Moss (Mad Men)

Melhor Atriz Coadjuvante Comédia
Jane Lynch (Glee)
Kristen Wiig (Saturday Night Live)
Jane Krakowski (30 Rock)
Julie Bowen (Modern Family)
Sofia Vergara (Modern Family)
Holland Taylor (Two and A Half Men)



Caso queira saber os demais vencedores, acesse o link oficial do emmy: http://www.emmys.com/nominations

Fico feliz com a vitória de Jane Lynch por Glee. Era dita como barbada já, realmente merecida e o único consenso de vitória entre críticas para a série musical. Fico triste por Terry O'Quin não ter levado por Lost. Não é por gostar da série, mas o Locke é realmente genial onde ele interpreta dois personagens completamente diferentes e isto é feito de forma perfeita. Mas Aaron Paul está realmente bem por Breaking bab, mas ainda prefiro Terry de longe.

É triste ver LOST indo embora quase de mãos vazias, mas visto que muitas pessoas não gostaram do final, não foi surpresa. Para dizer a verdade, seria surpresa a série ganhar, mas a esperança sempre houve, rsrs!

AKristin Chenoweth também merecia ganhar como melhor atriz convidade numa série de comedia, mas ela já levou seu emmy no ano passado como atriz coadjuvante de comédia por "Pushing Daisies", então era quase impossível ela ganhar novamente mesmo. Tony Shalhoub perdeu como ator de comédia pela última temporada, mas também já ganhou inúmeras vezes pelo detetive Monk, o prêmio acabou merecidamnete indo para o nerd Jim Parsons por "The big bang Theory". Toni Collete também estava perfeita por The United States of Tara, mas acabou perdendo também, visto que já ganhara anteriormente. Outra coisa que me decepcionei foi Lost não levando como melhor trilha sonora em série, já que neste quesito a série foi e sempre foi perfeita. Mas enfim...Foi divertido, valeu a pena!

Abraço a todos e até a próxima! ^^

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A batalha do apocalipse

Hoje finalmente terminei de ler uma obra tipicamente nerd: A batalha do apocalipse escrita por Eduardo Spohr.

Venho com este post tentar divulgar o livro para aqueles que não o conhece e para os que já tiveram a honra de ler, venho tentar propiciar um espaço de possível diálogo a respeito do livro. Comentarei também minha humilde opinião sobre a história. Fiquem tranquilos caso ainda não tenham lido o livro, pois não colocarei spoilers pelo texto inteiro.

Primeiro vamos com a foto da capa do livro e a sinopse:

"Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final. Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo. Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval."

Um trunfo do filme é conseguir destilar pelas suas quase 600 páginas trechos cheios de suspense, aventura, romance, fantasia etc. A idéia básica do livro é bem interessante e o autor nerd tenta fazer o melhor material possível com o que tem em mãos e é muito legal ver boas idéias e histórias diferentes do que estamos acostumados a ver lançado por aqui. Concordo perfeitamente com José Loureiro quando diz "Não há na literatura em língua portuguesa conhecida nada que se pareça com 'a Batalha do Apocalipse'".

Nem tudo são glórias para o livro, então segue-se um cronograma de pontos negativos da obra na, volto dizer, minha humide opinião:

PONTOS NEGATIVOS:
- O tamanho dos flashbacks. Não considero a quantidade de flashbacks algo ruim, mas seu tamanho sim. Pelo que pude perceber das 320 páginas iniciais, as 220 são ocupadas por flashbacks. Exagero, né? Destaco a parte de Roma que tem mais de 100 páginas onde acompanhamos personagens sem nenhuma importância para a história. O trecho da Babilônia e do inferno são bem interessantes, principalmente o último.
- A quantidade de vezes que a mesma coisa é explicada é por vezes desagradável.
- Por vezes a quantidade de explicação geográfica e histórica soa como um livro didático e é desnecessária.
- (NÃO É NEGATIVOS PARA MIM, MAS PARA OUTROS PODEM SER) A quantidade de personagens da obra. Uma infinidade de demônios, anjos etc... podem confundir loucamente nossa mente.


PONTOS POSITIVOS:
- O início da história é bem próxima da perfeição no melhor estilo "Star Wars"... Impossível não imaginar "O manuscrito sagrado dos malakim" subindo como as letras do filme, de forma que até começa com o cultuado "Há muitos e muitos anos"...rsrs!
- Os personagens são muito bem desenvolvidos, fato raríssimo numa obra épica como esta que apresenta uma enormidade de passagens histórias e personagens. Destacamos os principais Ablon e Shamira e alguns coadjuvantes como Orion, Gabriel, Nathanael, Lúcifer, Aziel, Amael etc...
- Por muitos momentos somos guiados por um clima de dúvidas e mistério, noutras vezes por um clima de ação, noutros por um clima de pura fantasia... Esta variedade de "climas" na história é muito interessante.
- O final
etc...

Apenas explicitei os pontos mais positivos que me vem a mente e citei todos os pontos negativos, de forma que é evidente haver mais pontos positivos. Sem dúvida vale a pena ser lido, principalmente por quem gosta do gênero e pelos nerds.

É daqueles livros que você espera algum novo material sobre aquele universo criado. tão perfeitamente por Eduardo Spohr...É daqueles livros que você gosta tanto das personagens que fica muito triste e apreensivo quando algo ocorre a ele...É daqueles livros que permanecem na sua mente pelas batalhas épicas ou pela relação de amizade e amor que está tão lindamente presente.

Enquanto lia o livro não consegui parar de imaginar na obra como um filme. Imagino o que um diretor bem megalomaníaco como James Cameron poderia fazer com essa história. Com certeza o filme teria uma bela direção de arte, maquiagem, figurinos, efeitos e trilha sonora. Penso no Howard Shore compondo a trilha no melhor estilo "O senhor dos anéis".


Penso que o filme poderia ser dividido em duas partes: SPOILER A VISTA: -> O primeiro filme acabaria com por meio da página 370, com Ablon, Aziel a mestre da mente indo pegar o avião, Gabriel e Miguel preparados para a batalha e Shamira presa na fortaleza de Miguel. A primeira parte poderia acabar com uma montagem dividida entre os quatro ambientes, com um discurso e uma musicnha épica tocando...(Às vezes acho que sou meio louco por imaginar essas coisas, rsrs!). O segundo começaria no flashback do inferno dando a mesma impressão inicial que "O senhor dos anéis - O retorno do rei" nos proporcionou, com um começo que faz pensar: "PUXA! Mas o filme anterior acabou daquela forma, como esta continuação começa assim?". O "Epílogo do livro poderia aparecer depois dos créditos já que é moda hoje em dia, rsrs!

Mas teria o problema religioso, pois muitos não conseguiriam perceber que se trata apenas de uma ficção e pensariam que o autor é um tipo se herege, rsrsrs! Eu sou católico e não acredito no que está escrito no livro, mas mesmo assim gostei da obra, é só ter a mente um pouco aberta e perceber que estamos lendo uma ficção.

Estava lendo este livro no trem pro caminho do colégio quando um distinto senhor olhou a capa e começou a perguntar: "Você sabe o que é o apocalipse?" etc etc etc...Minha sorte foi que o cara saiu rápido do trem e ainda ganhei um livro que ele me ofereceu para ler... rsrsrs!!!

Dá uma olhada no belo site do livro: http://www.abatalhadoapocalipse.com/

Enfim... Se estiver disposto a ler este livro, o faça! Vale a pena!
Abraço e até a próxima!



sábado, 21 de agosto de 2010

Animações da década - Parte 2

Continuemos a citar sucintamente outras animações que merecem destaque nesta década. Já me adianto em pedir desculpas porque muitíssimo provavelmente irei esquecer uma ou outra animação que você provavelmente goste. Mas vamos lá:


O castelo animado

Outro filme de Miyazaki aparece aqui. Tive a sorte de assistir a este filme há pouco tempo infelizmente. É outro exemplar do gênio oriental das animações que cria outra fabula "impressionantemente fantástica". Uma daquelas histórias que disperta emoções e sentimentos fortes mesmo que você não entenda o motivo. Impossível descrever a simplicidade com que esta história linda é contada.


Persepolis

Diverte, emociona e nos faz refletir. Uma animação um pouco mais adulta por mostrar traumas da guerra e uma história que foge do convencional de uma animação americana. É daquelas animações que ocupa posição relevante não só dentre as animações, mas dentre as obras cinematográficas como um todo.


Ponyo

Animação mais voltada ao público infantil de Hayao Miyazaki. Com uma história simplista ao extremo e muitas vezes sem qualquer tipo de lógica e outras vezes bobo, este filme conquistou platéias por conseguir nos provocar variadas emoções, seja de diversão ilógica durante sua projeção, seja do filme não sair da sua mente. Mas com certeza este não é um filme esquecível.


Procurando Nemo

Uma das animações de maior sucesso da toda poderosa Pixar. Novamente consegue criar personagens super carismáticos e uma história simples, original e muito divertida. Adorado pelas crianças e respeitado por todos os adultos e críticos como uma obra de qualidade ímpar.


Happy Feet

Exemplar oscarizável da Pixar não é novidade que apareca poir aqui,certo?rsrs! A história de um pinguim dançarino que cruza o mundo emocionou platéias do mundo inteiro por saber dosar de forma ímpar a aventura de uma grande animação com a emoção de uma obra-prima do cinema.


Fantástico Sr. Raposo

Mesmo não tendo conseguido grande sucesso comercial, devido talvez ao seu visual um pouco alternativo, esta obra exala qualidade incríveis com uma história simples e grandiosa ao mesmo tempo, da mesma forma que nos deixa maravilhados pela qualidade impecável da produção tanto em quesitos visuais e sonoros a trilha sonora indicada ao oscar.


Coraline

Outra animação de visual talvez um pouco alternativo, mas que conseguiu a atenção de muitos críticos ao redor do mundo. Um filme que consegue prender sua completa atenção até o fim pelo clima sombrio e genial arquitetado meticulosamente por uma direção soberba.


A casa monstro

Conseguir unir comédia e "terror" em uma animação não é nem de loinge uma tarefa fácil e aqui está um dos grandes méritos deste longa fenomenal. Tem uma história que ao mesmo tempo que diverte, entretém. Uma animação bem completa.


As bicicletas de Belleville

Sem dúvida “As bicicletas de Belleville” é um filme que vale cada minuto pela sua inovação visual, uma experiência sensorial única, plasticamente fascinante e ainda mistura técnicas de animação em 2D e 3D. A história provavelmente não agrada a todos pelo seu ritmo completamente diferente, mas fez muito sucesso de forma que esta animação francesa foi indicada a 2 oscar.


Carros

Exemplar pixar que fez muito sucesso entre as crianças, mas perdeu o oscar pro mais maduro e desenvolvido Happy Feet. Uma história simples que em nenhum momento chega a algo além, mas que consegue divertir em certos momentos até pelos personagens secundários carismáticos.


No próximo post, comentarei a respeito da minha lista das 10 melhores animações da década. Provavelmente as 10 animações sairão dentre as 20 selcionadas nestes 2 posts. Até a próxima! ^^

domingo, 15 de agosto de 2010

Popularizando a ciência

O que é ciência?

Quando você era criança, alguma vez sentiu vontade de explorar algo, e seus pais não deixaram por acreditarem ser algo perigoso? Ciência é libertar-se de amarras e explorar o desconhecido.
Ser cientista não é uma questão de estar preso a um laboratório e não ter vida social. Ao contrário, é algo diametralmente oposto a isso. Ser cientista é mais que achar respostas, é fazer perguntas (Ok, isso é mó clichezão, mas, no fundo é verdade!). Conversando com pessoas, percebo o quanto a visão de ciência é distorcida pelo nosso sistema sócio-cultural. O que é preciso entender é o enorme potencial da ciência para transformar realidades, contribuindo com a educação. No Brasil, essa tarefa transformadora é muito mais ligada à cultura. Cultura é ótimo, mas precisamos de ciência também.

Outra coisa: sorrisos em crianças são de um poder arrebatador. Tenho pouca experiência em divulgação científica, quer dizer, só colaborei humildemente uma vez numa exposição no Espaço Ciência Viva. Foi uma experiência ótima! Muita gente compareceu, e as pessoas ali estavam interessadas e querendo aprender sobre como funciona o sangue (a exposição era sobre sangue). As reações ao que era mostrado eram as mais variadas, mas naquele ambiente você conseguia sentir a informação sendo passada de modo acessível ao público. É o tipo de coisa que precisamos ter com mais frequência na nossa cidade. Que tal lançarmos o projeto ¨Um museu por baile funk¨, ou algo do gênero? Sim, soa ridículo, mas tem uma base revolucionária factível, se formos um pouco utópicos.;D

O contato do cientista com o público é fundamental. Só assim ele consegue transmitir conhecimento e acaba ajudando muito mais a sociedade. E, acreditem, no fim das contas, fazer explicações sobre temas complexos usando termos científicos é mais fácil do que traduzir tudo para a linguagem popular.

Outro dia volto escrevendo um pouco mais sobre o tema. Enquanto isso, encham suas mentes de cultura aprendendo a apreciar os detalhes do cinema com o nosso querido Anderson. =p
Um abraço a todos!

Ps: Alguém conseguiu ver a chuva de meteoros? Tentei aqui em casa, mas os muros e a poluição urbana me impediram. Alguém a fim de doar uma casa de campo para um astrônomo amador?

domingo, 8 de agosto de 2010

Animações da década - Parte 1

Neste post começarei uma sequência de postagens a respeito das 10 melhores animações dessa década para mim. Consideraremos as animações produzidas desde o oscar 2001 até 2010! Neste primeiro post farei uma introdução a este assunto tão extenso comentando sobre algumas importantes animações, assim como no próximo e no terceiro falarei sobre os filmes que fazem parte do meu TOP 10 de animações.

Inicialmente queria lembrar que nesta década tivemos a Pixar despontando como um super estúdio de animação, tivemos a Dreamworks, assim como animações japonesas, francesas, australianas e israelenses de grande sucesso. As animações em 3D ganharam quase o monopólio, mas ainda temos alguns que conseguem ser geniais fazendo desenhos a mão, stop motion, macinha e ainda tem aqueles que fazem um documentário no formato animação. Tivemos animações que sairam da simples tentativa de entreter e começaram a buscar horizontes que provocassem a aceitação dos mais novos e dos mais experientes. Idéias foi o que não faltou para as animações nesta década.Começemos um momento nostalgia, lembrando de grandes animações desta década. Importante lembrar que a ordem no qual irei falando dos filmes não demonstra minha preferência e não tem nenhum critério na verdade, é apenas randômico. DIVIRTA-SE!


Wall-E:

Considerado por muitos uma das melhores animações da história e com qualidades ímpares, seja esta a direção perfeita, o roteiro por muitas vezes genial , a técnica impecável etc... Não é a toa que é a animação com maior número de indicações na história do oscar. Ainda acho que está nessa animação um dos sentimentos mais diferenciados que já vi e senti numa animação e sem dúvida o mais genial.


Up - Altas aventuras:

Já comentei sobre este filme, mas sucintamente digo que gostei dele. Mais um exemplar oscarizado da Pixar que tem seus méritos, principalmente uma trilha sonora fantástica do Michael Giacchino. O roteiro não é tão bom assim, pois atende muito a uma necessidade mercadológica, mas ainda tem seus méritos.


Viagem de Chihiro:

Animação japonesa do mestre absoluto em animações Hayao Miyazaki. Dito como uma experiência única entre as animações, este obra abriu os olhos do mundo e abriu dúvidas no estilo: Serão os EUA os melhores animadores? Esta obra foi a única animação na história que ganhou o oscar de animação e o prêmio máximo no festival de Berlim. Apesar de talvez você não entender isso ou aquilo da história, o filme nos passa um sentimento, uma felicidade tão sobrenatural que é certo ser uma obra de qualidade ímpar.


Monstros S.A:

Pode-se dizer que foi este filme que começou com o império da Pixar nas animações. Uma história divertida, com personagens casrismáticos e um roteiro bem interessante fizeram desta uma das grandes animações 3D da década. Efeitos visuais e sonoros genias, uma técnica impecável, bela canção, enfim...Tudo junto faz esta animação ter um lugar todo especial no coração e na mente de muitas criaças, jovens e cinéfilos.


Valsa com Bashir:

Animação israelense no estilo documentário falando sobre a guerra do Líbano num dos visuais mais criativos que me lembro de ter assistido. Esta é a premissa básica de um dos projetos mais geniais desta década e com um dos finais mais marcantes que assisti nesta década. Trilha sonora magnífica, no tom certo. Obra de dar inveja em qualquer estúdio americano.


Mary & Max:

Dito por vários cinéfilos como a melhor animação da década. Um história que a todo momento foge do óbvio com uma animação em visual alternativo, onde quase não há falas, apenas narração. Uma história que incrivelmente não se torna massante em momento algum e desperta sentimentos dos mais variados: Felicidade, conforto, depressão, tristeza, raiva. Uma das cenas do filme provavelmente entra no meu TOP 10 de momentos geniais do cinema nessa década.


Os incríveis:

Na época fiquei louco por essa animação impressionante que ocupa lugar super especial na minha mente cinéfila e no meu coração. Uma história completamente original com grandes referências a DC e Marvel por tratar de heróis, vilões, poderes etc. Comédia, ação, personagens carismáticos, roteiro genial na medida certa.


Ratatouille:

Animação americana da Pixar que ganhou méritos no ano de seu lançamento, incluindo mais um oscar de animação do ano para o seu estúdio. É um daqueles filmes que diverte a todo momento e genial em muitos aspectos. Trilha sonora, sonorização, efeitos...Tudo perfeito. E ainda somos brindados com um fim genial que nos faz sentir algo diferente sem nem mesmo saber o motivo.


Toy Story 3:

Infelizmente só o terceiro é desta década, mas de qualquer forma é este o melhor da trilogia de acordo com a grande maioria dos fãs e cinéfilos. Aqui fica evidente um dos melhores roteiros em animações por deixar óbvio a maturidade da Pixar em conseguir fazer filmes para os mais jovens e mais velhos. Engraçado e profundamente nostálgico e emocionante.


Shrek 1 e 2:

Apesar de ter existido quatro filmes sobre o ogro verde, prefiro ignorar a existência dos dois últimos, principalmente o último. Shrek foi a primeira animação a ganhar o oscar de animação e o segundo deu azar de esbarrar no genial Os incríveis. Com personagens profundamente interessantes e engraçados, uma história fantástica que brinca com várias animações clássicas e efeitos arrebatadores além de um clima estupendo estes longas animados merecem nossas aplausos.

Acabo por aqui este primeiro post a respeito deste assunto. Terá um segundo em memória as outras animações fantásticos que tivemos a honra de assistir.
Até o próximo post!

sábado, 7 de agosto de 2010

E finalmente saí daquele pesadelo!

Com essa frase de "efeito" começo a comentar sobre uma das estréias mais aguardadas do ano: A origem(INCEPTION no original). Os nomes dessa produção já são motivo válido para ir ao cinema, falaremos sobre eles sucintamente:


Christopher Nolan já mostrou ser um dos melhores diretores em atividade ao fazer verdadeiros filmaços como O cavaleiro das trevas e Amnésia. Leonardo DiCaprio sabe escolher sempre bons projetos e seu nome nunca está envolvido num filmeco qualquer, já tem atuações memoráveis como em "O aviador". Marion Cottilard já ganhou o oscar por uma atuação muito próxima da perfeição em "Piaf", Ellen Page já mostrou talento em "Menina Má.
com" e principalmente "Juno", Joseph Gordon Lewitt finalmente está ganhando bons papéis atualmente, visto o recente "500 dias com ela" que o deu uma justa indicação ao globo de ouro, além de Michael Cane que já nos deu muitas provas de ser um excelente ator e é super respeitado por todos do ramo.


Um filme com esses nomes na certa tem algo a oferecer e algo a acrescentar em nossas vidas. Seja uma decepção horrorosa ou uma grande felicidade. Começemos essa crítica com a sinopse do filme:
Sinopse: "Don Cobb é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades únicas de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Como chance para se redimir, Cobb terá que, ao invés de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito. Mas nenhum planejamento pode preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos. "

O filme começa de forma bastante confusa. De princípio somos apresentados a uma cena que ficamos sem entender nada e nas seguintes só ficamos confusos em ver Leonardo DiCpario aparecendo em 4 "realidades" diferentes. Mas depois de alguns minutos conseguimos ir entendendo o que está acontecendo na história, mas isto já é uma introdução para o que virá adiante. Realmente o roteiro do filme é muitíssimo interessante e bem original de forma que fazia tempos não via, mas também apresenta alguns buracos, mas seria muita pretensão chamar isto de falhas. Algumas partes ficam sem o aprofundamento necessário, noutras somos apresentados a uma gama gigantesca de informação em poucos segundos, mas nada que desmereca a magnitude do roteiro em tela.

A montagem do filme é um outro ponto de destaque neste filme. Por tratar de "realidades" diferentes no mesmo momento, a edição pode parecer confusa muitas vezes e por vezes realmente ficamos desnorteados, sem entender patavinas do que estamos vendo, mas é bom saber que tudo aquilo tem, de fato, uma direção, um sentido.

Atenção neste filme é essencial. É bom ver um filme que consegue juntar dinheiro com qualidade. Esses dois conceitos tão presentes no cinema (principalmente o primeiro em se tratando de cinema atual) raramente andam de mãos dadas, mas aqui finalmente vemos uma combinação mágica e lembramos que filmes podem ter ação e ser pipoca e ao mesmo tempo ser inteligente e ter grande qualidade. Créditos ao roteiro e direção que ficaram ao encargo do Christopher Nolan.

A direção do filme é outro ponto bastante positivo, pois consegue usar de todos os recursos disponíveis para contar sua história da melhor forma possível. A fotografia precisa, a forte trilha sonora no melhor estilo Hans Zimmer, a direção de arte caprichada e o elenco genial ajudam a compor um filme de primeira grandeza. Todos os atores estão muito bem e os que não se destacam tanto é porque não tiveram grandes oportunidades. DiCaprio, Cottilard e Page principalmente tem atuações muito boas. O primeiro como sempre está muito acima da média em mais uma atuação digníssima de nota, Cottilard não consegue uma atuação menos que perfeita desde Piaf e Page me surpreendeu um pouco, conseguindo ser um grande mérito do filme. Outro que merece algum destaque é Tom Hardy em atuação na medida certa. Os demais fazem bem seus trabalhos. O único ponto do elenco que achei mal aproveitado foi Michael Caine que aparece em duas cenas e que não tem muito a dizer a não ser deixar em nossa mente uma dúvida que não será respondida pela longa, mas divertida projeção.

Os únicos pontos negativos do longa seriam a falta de profundidade do roteiro em certas coisas que são apenas jogadas na tela, uma montagem incial desnecessária e a agilidade considerável com que algumas informações são atiradas a nós. Tem que ter sempre atenção senão é fácil perder o fio da meada. Mas é tão bom poder citar alguns aspectos negativos do filme...Nos últimos meses eu tentava é achar algum ponto positivo nos filmes em cartaz porque o negativo era incomensurável, rsrs! Agradeco a Nolan por ter me livrado desse período tão negro pelo qual os filmes estão passando.

Com as críticas positivas e o belo papel financeiro que o filme está fazendo, me pergunto: Será que a academia vai ignorar Nolan novamente? Já não bastou a esnobada que deram em não indicá-lo como melhor diretor em O cavaleiro das trevas e Amnésia por exemplo? Este é um filme que tem plenas chances no oscar, cito as categorias filme, diretor, roteiro, montagem, fotografia, efeitos visuais, edição de som e direção de arte como fortes apostas. Vale destacar como consideração final a última cena do longa. Talvez um momento ímpar de expectativa onde pude ver o cinema vibrar com um acontecimento tão sutil, toque final incrível por parte do belíssimo roteiro.
NOTA: 9,0