segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Missão madrinha de casamento

Ok, quando vi o trailer desse filme, instantaneamente pensei aquelas típicas comédias americanas 100% descartáveis, mas posso dizer que tive uma grandiosíssima surpresa!O filme não tem uma sinopse lá muito original. É uma espécie se "Se beber não case" feminino. A melhor amiga da protagonista vai casar e ela se torna sua madrinha de casamento. No percurso para o casamento as duas amigas e mais 4 animadas damas de honra vão em busca de grandes aventuras! Ok, desculpe, não conseui contar isso sem recorrer ao narrador da sessão da tarde, rsrs! Junto com tudo isso, mostra a vida da protagonista desmoronando, sem amigos, dinheiro, nem nada.No decorrer da história várias sub histórias vão se desenvolvendo, mas não vale nem a pena falar, pois não é nada tão importante assim. O que realmente importa são as boas risadas provocadas por cenas absurdamente vergonhosas e divertidas, rsrsrs! Situações constrangedoras são sempre um prato cheio para riso e esse filme soube explorar como poucos aquele sentimento de vergonha alheia, rsrs!Todos no elenco desempenham bem seu papel, com destaque para a protagonista Kristen Wiig e a fenomenal Melissa McCarthy, a gordinha animada de "Mike & Molly", rsrs! Impossível não rir com qualquer aparição ou fala da sua personagem, rsrs! É uma versão feminina perfeita de Alan, interpretado por Zach Galifianakis em "Se beber, não case".

Claro que há coisas que não funcionam muito bem no filme. O romance desenvolvido pela protagonista soa um pouco artificial, parece que simplesmente atende ao padrão de roteiro para o gênero. Outros personagens e situações poderiam também ser retirados que apenas tornariam o filme mais engraçado, ágil e interessante.Algumas situações podem soar exageradas no contexto mostrado e o roteiro sem nenhuma grande relevância, mas como comédia vale e vale muito a pena! Desde já é um dos prováveis indicados ao globo de ouro de melhor filme-comédia, atriz-comédia e talvez até mesmo atriz coadjuvante para McCarthy! Não é nenhum grande filmaço, mas cumpre com méritos ao que se propõe!

NOTA: 7,8

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OBS: Nessa semana começarei a comentar sobre os principais filmes dessa próxima temporada de premiações, falando sobre os mais "cogitados" filmes, diretores, atores, atrizes etc. Até lá!^^

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Reféns

Um filme com Nicole Kidman ou Nicolas Cage. Ambos já estiveram em grande evidência em Hollywood, mas vinham caindo cada vez mais. Cage se vendeu a falta de expressão e Kidman ao botox e teve a mesma consequência,rsrs! Ano passado voltou com atuação primorosa em "Reencontrando a felicidade"( não aceito esse títulos nacionais, rsrs!). Ambos num mesmo filme dirigido por alguém que é responsável por algumas bombas, de acordo com várias pessoas, e uma sinopse "repetida" já inúmeras vezes. O que esperar?

A sinopse é simples: Uma família rica com visíveis problemas afetivos (já até virou clichê falar que isso é clichê, rsrs!) é assaltada e são feitos de reféns. A partir daí, segredos vão sendo revelados. Essa é a premissa básica do filme.

A história vai se desenvolvendo e passamos a conhecer mais cada uma das personagens, inclusive os assaltantes. Aparentemente parece ter uma relação estranha entre alguns deles, mas nada se sabe. Algumas situações inverossímeis vão rolando, mas mantem-se um nível de tensão ainda interessante.

Acreditem-se: Nicolas Cage se lembrou que tem expressão! o.O Sério! Incrivelmente ele consegue demonstrar raiva, nervosismo, paz, inquietação etc de formas diferentes, rsrs! Tem inclusive uma cena muito boa! Kidman também faz bem seu papel, sem grandes novidades, mas digna e forte. No todo, o elenco está bom.O grande problema do filme para mim é uma montagem que insiste num flashback, para mim completamente desnecessário. Talvez querendo dar maior ritmo à história, Joel Schumacher acaba confundindo e até nos enganando de forma sem graça com seus flashbacks. Além disso os assaltantes acabam sendo mais enrolados que os "trapalhões" (do fundo do baú, rsrs!). Entendo a tentativa de "humanizar" os assaltantes, mas mesmo assim há um exagero. Na verdade quase nenhum deles parece realmente perigoso.

Apesar disso tudo, o filme consegue ter um clima bom e manter boa adrenalina, reforçado pelas boas atuações. O desfecho é outro problema que realmente incomoda bem. 80% daquele fim acaba soando irreal, forçado demais e nem supõe-se em cogitar a possiblidade de pensar em "sair da fórmula para fazer roteiros do gênero" para um fim mais interessante e marcante. A impressão que dá é que o fim das personagens foi pensado "de qualquer jeito". ("Vamos inventar uma razão tosca para ter uma reviravolta", "Vamos inventar uma lorota para X acontecer" etc etc)Mesmo assim, me surpreendi. Consegui ficar desperto e disposto pela 1:30 do filme e nem me importei com alguns problemas óbvios da história. Elenco bom, direção eficaz, apesar de um pouquinho problemática, e um roteiro que infelizmente peca pela falta de originalidade. Para mim é esse o resumo do filme, rsrs! Está absurdamente longe de ser um filmaço, mas dá para se divertir. Vale a pena ser visto se não tiver nada para fazer, rsrs! :)

NOTA: 7,0

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Contágio

“Quando você tem um bom roteiro, não há tanta dificuldade para atrair talento.”
Mentira, senhor Soderbergh! rsrs!

Kate Winslet, Matt Damon, Marion Cottilard, Jude Law, Lawrence Frishburne, John Hawkes e Gwyneth Paltrow. Um filme que reune um elenco desse patamar promete bastante, ainda mais se for dirigido pelo vencedor do oscar Steven Soderbergh. Aguardado por muitos, o filme, no fim, das contas acaba desapontando.
A história do filme é simples: Uma doença começa a se disseminar e matar inúmeras pessoas ao redor do mundo. Nesse panorama, vamos sendo apresentados a diversos personagens, interpretados pelos respeitáveis atores já citados. Apesar da sinopse estar longe de apresentar alguma novidade, espera-se que a direção seja eficiente, o elenco dê show, enfim... Espera-se que filme interessante, mas não é o que acontece.

A história avança de forma absolutamente esperada, como já vimos em inúmeros outros filmes e é esse o grande problema: Falta inovação! Faltou sair dos trilhos da "zona de conforto" e fazer algo diferente. Além disso, o final é cagado, rsrs! O filme simplesmente acaba, sem nenhum grande acontecimento especial, sem nenhum foco especial a nenhuma das personagens. Além do último plano sequência do filme ser completamente desnecessário e soar até mesmo infantil, eu particularmente não gostei nem um pouco.
Winslet em uma das melhores cenas do filme.

E é triste ver um elenco tão bom desperdiçado! Não é qualquer filme que reune um elenco composto de atores com 14 indicações e 4 oscars. De todos, as únicas pessoas que realmente se saem bem é Kate Winslet, como sempre e Gwyneth Paltrow, mesmo numa micro participação. O destaque negativo é, pasmem, a normalmente genial Marion Cottilard. Sendo dona de uma das miores atuações da década passada, senão a maior, ela está completamente apática aqui. Incrível seu estilo "Nicolas Cage" nesse filme,rsrs! Ela feliz, desesperada, pensativa etc etc não apresenta alteração facial alguma.
Cottilard no ápice da sua expressão nesse filme, acreditem, rsrs!

Apesar de tudo isso, posso dizer que é um thriller razoavelmente competente, não desperta particular interesse, mas não cansa. Como méritos do filme, digo sua edição e algumas partes "realistas" do roteiro. A produção está absurdamente longe de ser super interessante, mas também não é super descartável. Tem seus momentos interessantes e não fica chato, particularmente, em momento algum. É aquele típico filme que você sai da sala de cinema e pensa "E daí?", rsrs!

Narração aleatória em trechos idem, personagens pouco bidimensionais, servindo apenas ao seu propósito óbvio, direção sem nada de especial etc... São essas as características marcantes desse filme que não é ruim, mas nem fede nem cheira!

NOTA: 6,0