terça-feira, 15 de novembro de 2011

Reféns

Um filme com Nicole Kidman ou Nicolas Cage. Ambos já estiveram em grande evidência em Hollywood, mas vinham caindo cada vez mais. Cage se vendeu a falta de expressão e Kidman ao botox e teve a mesma consequência,rsrs! Ano passado voltou com atuação primorosa em "Reencontrando a felicidade"( não aceito esse títulos nacionais, rsrs!). Ambos num mesmo filme dirigido por alguém que é responsável por algumas bombas, de acordo com várias pessoas, e uma sinopse "repetida" já inúmeras vezes. O que esperar?

A sinopse é simples: Uma família rica com visíveis problemas afetivos (já até virou clichê falar que isso é clichê, rsrs!) é assaltada e são feitos de reféns. A partir daí, segredos vão sendo revelados. Essa é a premissa básica do filme.

A história vai se desenvolvendo e passamos a conhecer mais cada uma das personagens, inclusive os assaltantes. Aparentemente parece ter uma relação estranha entre alguns deles, mas nada se sabe. Algumas situações inverossímeis vão rolando, mas mantem-se um nível de tensão ainda interessante.

Acreditem-se: Nicolas Cage se lembrou que tem expressão! o.O Sério! Incrivelmente ele consegue demonstrar raiva, nervosismo, paz, inquietação etc de formas diferentes, rsrs! Tem inclusive uma cena muito boa! Kidman também faz bem seu papel, sem grandes novidades, mas digna e forte. No todo, o elenco está bom.O grande problema do filme para mim é uma montagem que insiste num flashback, para mim completamente desnecessário. Talvez querendo dar maior ritmo à história, Joel Schumacher acaba confundindo e até nos enganando de forma sem graça com seus flashbacks. Além disso os assaltantes acabam sendo mais enrolados que os "trapalhões" (do fundo do baú, rsrs!). Entendo a tentativa de "humanizar" os assaltantes, mas mesmo assim há um exagero. Na verdade quase nenhum deles parece realmente perigoso.

Apesar disso tudo, o filme consegue ter um clima bom e manter boa adrenalina, reforçado pelas boas atuações. O desfecho é outro problema que realmente incomoda bem. 80% daquele fim acaba soando irreal, forçado demais e nem supõe-se em cogitar a possiblidade de pensar em "sair da fórmula para fazer roteiros do gênero" para um fim mais interessante e marcante. A impressão que dá é que o fim das personagens foi pensado "de qualquer jeito". ("Vamos inventar uma razão tosca para ter uma reviravolta", "Vamos inventar uma lorota para X acontecer" etc etc)Mesmo assim, me surpreendi. Consegui ficar desperto e disposto pela 1:30 do filme e nem me importei com alguns problemas óbvios da história. Elenco bom, direção eficaz, apesar de um pouquinho problemática, e um roteiro que infelizmente peca pela falta de originalidade. Para mim é esse o resumo do filme, rsrs! Está absurdamente longe de ser um filmaço, mas dá para se divertir. Vale a pena ser visto se não tiver nada para fazer, rsrs! :)

NOTA: 7,0

Nenhum comentário:

Postar um comentário