sábado, 10 de julho de 2010

Final de copa

Meus caros, tento pensar em algo bom para escrever sobre a final da copa, mas admito que não consigo nada à altura. Até porque final de copa transcede a essência das palavras e não dá pra ser explicada por um mero mortal, como eu. É obra dos deuses do futebol, isso sim. Obra que exalta sonhos, derruba lágrimas, surpreende. Acho que, quando os jogadores entrarem em campo amanhã, poderemos lembrar do quanto esse esporte é significante e valoroso. Do quanto ele está presente em nossas vidas. Na mesma grama, verde como a esperança do homem (estúpida comparação, afinal o verde sagrado de um gramado de futebol é muito mais que uma esperança. Talvez seja sim uma certeza), desfilaram por muito tempo gênios eternos, dos quais poderia falar-lhes durante horas e horas. Mas prefiro não contar-lhes a história dos geniais. Simplesmente porque amanhã será fácil ouvir a história do futebol. Ela será contada por vuvuzelas. Vuvuzelas que não pararão de gritar, para quem quiser ouvir, e quem não quiser também, que a África se orgulha de suas tradições, assim como o esporte que escolheu este continente durante o último mês. Sintam o barulho como um grito de paixão que entra em seus ouvidos e lembra a cada segundo que o jogo é sagrado. A final da copa é sagrada. A pelada na minha escola é sagrada. Que possamos refletir sobre a importância do jogo de futebol, e ao mesmo tempo, sobre sua informalidade. O jogo que ao mesmo tempo, une nações e cria guerras. Que desperta sorriso e choro.

Espanha e Holanda. Um campeão inédito. Um campeão merecido, independente de qual dos dois ganhar. Será grande jogo de bola. Não preciso falar muito sobre o jogo em si. Ele se explicará no transcorrer de 90 minutos e possíveis 30 adicionais. Resta assistir e sentir o jogo.

Amanhã. É tudo que importa.

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