sábado, 30 de abril de 2011

Minha análise de - THOR

Depois de Batman:the dark knight eu passei a esperar um pouco mais de filmes de super-heróis,eis então que chega o primeiro grande filme do gênero esse ano,THOR. Apesar de não chegar aos pés da obra-prima de Nolan também não é de todo mal,se bem que se tirassem metade do filme a qualidade aumentaria bastante.
O filme possui algumas partes muito boas e outras nem tanto e isso é devido principalmente ao fato do filme se dividir em duas partes uma em Asgard(a terra dos deuses e de Thor) e Midgard(aka terra) o filme começa com uma boa introdução a Asgard e como são os "Asgardianos" ,diga-se de passagem que Asgard é muito bem feita,não que isso seja muito difiçil de se fazer com a CG de hoje e alguns milhões de dólares mas mesmo assim gostei bastante,em Asgard temos o conflito com os gigantes do gelo que é basicamente o plot central do filme e é legal temos cenas do Thor indo ao planeta dos gigantes e o conflito dele com Odin por causa disso e também o relacionamento dele com o irmão Loki e os amigos(que não são tão importantes para ter nome) e tudo isso é muito bom o problema é quando ele chega na terra.
Bom na terra Thor aprende várias lições de humildade e aprende a não ser tão convencido e também se apaixona pela Natalie portman, que por sinal aceita muito bem a explicação que Thor dá sobre ser um deus e tudo mais e isso não seria tão ruim se eles tivessem tempo de se conhecer por mais de três dias!O figurino também sofre na terra,enquanto em Asgard você vê aquelas roupas e acha legais,na terra elas parecem ter sido feitas para um festival de animes e os personagens ficam parecendo um bando de cosplayers e depois disso tudo o filme volta para Asgard,quer dizer toda essa parte na terra parece muito artificial,o Thor da uma chegadinha aqui e logo volta pra Asgard.
No fim Thor fica como um filme bom mas que realmente não consegue ser épico por causa justamente dessa divisão entre Asgard e Midgard,talvez se o filme se passasse todo em Asgard e fosse mais focado o filme poderia ser realmente épico mas infelizmente não foi assim vamos esperar o próximo filme e ver se melhora.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Primeiras impressões-Game of Thrones




Game of Thrones a muito tempo eu espero a sua estréia desde o ano passado eu venho acompanhado o twitter e vendo cada pequeno pedaço de conteúdo que era liberado,bom agora que o primeiro episódio foi lançado(nos EUA mas você pode arranjar na internet se não tem HBO ou paciência pra esperar) fui checar se a série iria chegar a altura das minhas expectativas e dividir com vocês o que achei desse primeiro episódio.
A série é inspirada nos livros de George R.R Martin que é dito como o novo Tolkien da literatura,eu não li nenhum dos livros infelizmente então não posso comentar se a série está fiel ou não ou se o livro é melhor o que eu posso dizer a vocês é que começo a levar fé quando dizem que esse cara é o novo Tolkien,a terra de westeros consegue passar para você ao mesmo tempo uma sensação de fantasia e de realidade,você consegue acreditar que existem pessoas reais vivendo naquela terra dividida por rixas e conflitos.
Falando em conflitos vamos falar do que promete ser o grande diferencial da série,claro os cenários são muito bem feitos e te deixam imerso nessa terra mas isso tudo não serviria de muita coisa se você não tiver uma estória e personagens a altura,então Game of Thrones foca na intriga política nesse primeiro episódio já somos introduzidos aos vários personagens que vão entrar nesse jogo,junto com um pouco de suas motivações e métodos.Será interessante ver como isso tudo vai acontecer ao decorrer da série e com sorte teremos um Battlestar Galática medieval por alguns anos.
Pelo que observei desse primeiro episódio a série tem tudo para dar certo: um mundo bem detalhado,personagens marcantes,uma estória central que promete e claro como toda boa série da HBO muita nudez e sangue.
PS:Parabéns para a galera que fez a introdução da série é muito legal e também informativo para quem nunca leu o livro e ajuda bastante a se localizar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Minha análise de- RIO


Como a minha análise anterior foi de um filme bem cult que ninguém vê resolvi dar uma mudada e falar de um filme bem pipocão,Rio.
O mais recente filme do cineasta brasileiro que nos trouxe a trilogia de A era do gelo,Rio é um filme sobre uma arara azul que é raptada da floresta e acaba parando nos EUA sobe os cuidados de uma menina americana,passa-se os anos e blu(o nome dado a arara) volta para sua terra natal para salvar a sua espécie sendo a única arara azul macho no mundo.
Indo direto ao ponto eu não gostei do filme,talvez seja o fato de ter uma criança irritante gritando no meu ouvido durante 1h ou o fato do roteiro ser tão previsível que nos 20 primeiros minutos eu já havia sacado como o filme ia terminar ou a avalanche de estereótipos que invade o filme,ou eu simplesmente me tornei uma pessoa muito amarga com o passar dos anos e não consigo mas ver graça nesse tipo de filme.
Mas antes de menosprezar completamente esse filme vamos falar dos pontos positivos,bom a animação em si é muito boa,os ambientes são bem coloridos e retratam bem ,de uma forma um pouco caricata, a cidade do Rio de janeiro,os animais são bem feitos e a animação consegue passar para o espectador que aquela é a cidade do Rio,do mesmo jeito como eu achei que ratatuile retratava paris(mas eu nunca fui em paris então não posso ter certeza).Outro ponto positivo,um que eu normalmente não acharia,foi a dublagem que é exepcional.Eu não sou muito fã de dublagem mas nesse caso ela é essencial,de que outra maneira se capturaria a cultura dessa cidade,o jeito de falar do malandro ou o do sambista e diga-se de passagem que a melhor performance do filme foi guilherme Briggs(bom eu acho que era ele dublando,mas não aguentei esperar os créditos rolarem pra checar por causa do barulho infernal e da galera da próxima sessão que tinha um olhar de "Se tu não sair dai logo eu vo te botar pra fora na marra")interpretando Nigel a cacatua branca.
Bom agora que eu já falei tudo que o filme tem de bom vamos falar do resto.Para começar o roteiro é muito previsível,é aquela estória de sempre "o herói com baixa autoestima encontra o par romântico que é o seu completo oposto os dos são forçados a ficar juntos,se apaixonam,se separam e no final o herói salva o dia finalmente criando confiança em si mesmo",eu sei o que vai dizer -Mas isso é um filme para crianças o que você quer?-bem vamos tomar Toy story 3 um filme para crianças mas ao mesmo tempo possui uma boa estória que consegue surpreender e emocionar ao mesmo tempo e isso faz com que seja tão memorável,no lugar Rio por mas que tenha ótimos visuais vira apenas mais uma animação.Sempre que vejo uma obra estrangeira sobre o Brasil eu sempre observo os vários esterótipos presentes e em Rio não diferente,o filme fica basicamente 90% do tempo jogando carnaval e samba na sua cara e enquanto isso os personagens fazem um tour pela zona sul,mas calma ele também mostra uma autêntica favela carioca onde todos são felizes e que possuem apenas pequenos problemas como os contrabandistas de aves.Eu esperava um pouco mais de um filme feito por um brasileiro,que ele fosse remover um pouco essa ideia que os estrangeiros vêem o Rio mas o filme só serve para sedimentar ainda mais essa idéia.Eu poderia falar também da trilha sonora que não me agradou muito,mas como grande parte é samba(o que se encaixa com o filme mas o que eu não sou um grande fã)não vou entrar nesse mérito eu pessoalmente não gostei muito,tirando algumas músicas,mas quem gosta desse tipo de música vai adorar.
Só para encerrar não pense que o filme é horrível só porque eu estou dizendo se você não é muito exigente e não tiver um grupo de crianças gritando o tempo todo atrás de você vai conseguir se divertir,para quem gosta de animação acho legal ver só esta em si e quanto a mim eu vou esperar pela próxima animação da Pixar.

domingo, 17 de abril de 2011

Fica a dica: Histórias familiares para chorar

Nestes últimos dias, finalmente consegui assistir ou reassistir alguns filmes que estava querendo há séculos, rsrs! São "Tempo de recomeçar" e "Kramer vs. Kramer" e eis que, sem perceber, vi produções de épocas bem diferentes, mas de temas muito próximos. E assim faço este post com o título sugestivo. Ambas são obras bem emocionantes e tocantes que conseguem fazer chorar com facilidade por tratar com tanta naturalidade e realidade suas histórias.


"Tempo de recomeçar" é estrelado por Kevin Kline, Hayden Christensen e Kristin Scott Thomas e conta a história de um pai (Kline) que quer destruir o que havia de velho e incômodo na sua antiga família e construir uma outra mais feliz e harmoniosa, o que pode ser magicamente simbolizado pela idéia de seu personagem no filme: Destruir sua antiga casa e pedir que sua família o ajude a criar uma nova. Nesta metáfora super inteligente que simboliza a família/vida e sua casa, o filme vai sendo construído em um bom fluxo de emoções. Hayden Christensen (o eterno Anakin Skywalker de Star Wars) interpreta seu filho revoltado com a vida e completamente anti-social e irritante que vai sendo gradativamente transformado pelo convívio forçado com seu pai. Tudo corre tranquilamente, na proporção certa, num ritmo bom e com os últimos minutos muitíssimo emocionantes. Todo o elenco está absurdamente fantástico.

Kevin Kline está simplesmente soberbo numa atuação contida, realista e tocante. Até mesmo Hayden Christensen está sensacional, acreditem! Ele consegue mostrar a mudança da personagem com perfeição, tendo aquelas cenas puramente emocionantes e, digo, perfeitas e geniais. Ambos mereciam, no mínimo, uma indicação ao oscar e Hayden poderia até ganhar que eu ficaria muito feliz.

O outro filme é o vencedor de 5 oscar "Kramer vs. Kramer" com Meryl Streep e Dustin Hoffman. O filme conta a história de família que desmorona quando Streep resolve sair de casa e abandonar seu filho de menos de 6 anos e seu marido (Dustin). Assim o pai tem que se desdobrar em vários para criar seu filho, se prejudicando no emprego e na vida social. Mas depois de 15 meses, Streep volta querendo a custódia da criança. O bom é que é um filme sem mocinhos e vilões. Cada qual tem seu motivo para tomar cada atitude! Méritos para o roteiro!

Outro elenco genial, o que me faz pensar que neste tipo de história o mais importante é, além de tudo, o elenco. Nesta obra aqui, Meryl Streep ganhou o primeiro dos seus 2 oscar. O próximo seria ganho 3 anos mais tarde, em 1982, por "A escolha de Sophia" e seu 3º é esperado já a 29 anos e a 11 indicações, rsrs! Hoffman também levou seu 1º aqui. E é deste filme também o ator mais novo indicado ao oscar: Justin Henry de apenas 7 anos. Acreditem, ele mereceu. O garotinho humilha e fica no mesmo nível das lendas hollywidianas Streep e Hoffman. Além do elenco, a história, por investir quase 100% no material humano, tem méritos ímpares.

Enfim, fica a dica! Se você tiver afim de ver uns filmes para chorar e uma história familiar estas são 2 pedidas boas. De agora em diante começarei com este tópico "Fica a dica" sobre filmes que, na minha concepção, valem a pena serem vistos. Assim tenho a possibilidade de falar de filmes mais antigos, já que prioritariamente, falamos mais de lançamentos ou filmes deste tipo.

Infelizmente, estive muito ocupado nas últimas semanas e por isso os meus post sumiram, mas ao menos 1 vez por semana, provavelmente aos domingos, farei uma postagem por aqui.

Abraços, belíssima semana!xD Espero que tenham gostado!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Minha análise de - Dragon Age 2

Antes da análise vou só comentar que por não ter tido análise semana passada vai ter 2 na semana que vem uma na segunda e outra na quarta,na outra semana volta ao normal uma análise por sexta-feira.
Agora vamos ao motivo do porque não ter tido análise semana passada,Dragon Age 2!Dragon age 2 é um jogo feito pela bioware,uma empresa famosa por fazer ótimos rpgs com ótimas estórias,e uma sequência a um dos melhores rpgs já feitos na história(em minha humilde opnião),bem como toda sequência é impossível não fazer comparações com o anterior então logo de cara vou dizer,Dragon age 2 Não é melhor que Origins,você deve achar o jogo ruim por isso?Não e vou dizer porque.
Jogabilidade,o jogo continua com a velha formula de todo rpg forme um grupo de personagens com várias classes(guerreiro,mago,ladrão,etc) diferentes e começe a completar missões,durante as missões você vai com 4 personagens(incluindo o seu personagem principal)e toma o controle de 1 deles durante a batalha enquanto os outros 3 são controlados pela I.A,até ai nada de novo o que muda de Origins pra DA2 é que agora está muito mais simples e rápido,agora quando você manda o seu mago tacar um bola de fogo a animação ocorre naquele instante e isso se aplica para as outras classes também,o guerreiro ao invês de andar até o inimigo que você selecionou pula já direto nele e começa a atacar,os arqueiros atiram várias flechas em um espaço de tempo onde no primeiro atirariam uma ou duas,com isso vamos ao sistema de tactics esse é o menu em que você programa oque seus outros personagens farão durante o combate,oq é muito bom para montar estratégias para facilitar as batalhas mas se você não quiser perder tempo ali não tem problema a I.A dos personagens é boa o suficiente para que eles não fiquem parados sem fazer nada,só se certifique de dar umas poções de vida de vez em quando.
Por mais que a jogabilidade tenha ficado mais divertida ela concerteza teve umas mudanças que nunca deveriam ter sido introduzidas,em um rpg onde é preciso ter estratégias e pensar um pouco para avançar(ao menos que você esteja jogando no modo casual,nesse caso não se preocupe com nada)é importante ter uma visão do campo de batalha,em Origins tinhamos a visão de cima pra baixo em que viamos tudo que estava acontecendo e podiamos planejar de acordo mas por algum motivo decidiram tivar isso o que dificulta e muito quando você tenta posicionar os seus personagens,oque faz com que batalhas as vezes nem tão dificeis fiquem muito frustantes especialmente quando você tem 50 guerreiros inimigos na sua cara.Outro ponto negativo nas batalhas é que você normalmente luta contra verdadeiras hordas de inimigos,quando você mata o ultimo e tá respirando aliviado vem mais 50 te atacar!Você pode tentar argumentar que isso aumenta a dificuldade mas na verdade isso só diminue a sua vontade de jogar quando você tem que ficar 1 hora lutando contra 1 grupo de ladrões ou magos ou aranhas gigantes!O jogo possui sim lutas dificeis mas estas fazem você ter que perceber a estratégia certa para se usar e aplica-la e não ficar matando inúmeros inimigos quem vem contra você várias e várias vezes.Os cenários do jogo são bem feitos especialmente se você baixar o pacote high definition do site da bioware(o porque isso não veio junto com o jogo eu não sei)e é bom que você goste desses cenários porque você vai vê-los várias e várias vezes talvez tenha sido o pequeno espaço de tempo de um jogo para o outro que tenha feito eles reaproveitarem alguns ambientes,pode parecer mimimi mas quando se passa pela mesma caverna 15 vezes você começa a ficar incomôdado.
Apesar de tudo isso é muito divertido jogar quando você não está tentando eliminar um verdadeiro exército de bandidos no meio da rua e para de prestar atenção no armazém que você já visitou 30 vezes.
Estória,como eu disse o ponto forte da bioware é trazer ótimos rpgs com ótimas estórias, em Dragon age:Origins nós fomos introduzidos ao mundo de Thedas, que se assemelha muito com a europa medieval,um mundo que tem uma história muito rica(se você gosta dos mundos de Tolkien ou D&D éum prato cheio) e claro possui vários conflitos,no início do jogo você cria o seu personagem principal Hawke que dessa vez é dublado,ao contrário do seu personagem do primeiro que ficava mudo o jogo todo,Hawke começa sua estória fugindo para a cidade de Kirkwall,em decorrência dos acontecimentos do primeiro jogo,lá ele começa sua jornada para deixar de ser apenas mais um imigrante e tentar virar alguem a ser respeitado na cidade,nisso ele vai encontrado vários outros personagens que vão compor seu grupo e é isso que faz Dragon age ser muito bom a interação com esses personagens os dialogos que você tem com eles que farão eles te odiarem ao até te amarem são os pontos fortes dos jogos da bioware e em Dragon age 2 não é diferente e apesar de eu pessoalmente não gostar muito de alguns dos persongens todos eles tem sua própria estória e missões que você pode seguir.Quanto a estória principal do jogo,bem ela começa bem apresentando a cidade de Kirkwall e os personagens que você vai interagir,e digasse de passagem é bom não estar tentando salvar o mundo como em todo outro jogo da bioware,mas ai entra parte 2 e fica de enrolação até que as coisas começam a acontecer e logo depois terminam e ai na parte 3 todo mundo fica maluco do nada e começa a fazer merda para você limpar o problema é que há um grande conflito entre 2 facções mas no final não importa oq você faça da tudo no mesmo,o que aconteceu com as várias escolhas que você podia tomar?bom ao final do jogo eu já estava irritado com a quantidade de coisas que acontecem,sejam coisas q eles deixam no suspense o pra no final não ser nada ou as atitudes ilógicas de alguns persongens.
Bem se você gostou de Dragon age:Origins se prepare para se desapontar um pouco com a sequência mas se você gosta da história e do universo do jogo você não vai se desapontar(bom só no final da parte 3 mas..) e se você nunca jogou experimente pra você esses defeitos estarão menos aparentes e apesar de você jogar tranquilamente o segundo sem nunca ter jogado o primeiro,bem ai está a minha análise do jogo nejo vocês na segunda.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Primeiro de abril

Então vim rapidamente aqui pra dividir com vocês a melhor pegadinha do 1 de abril,talvez não tenha sido a melhor mas foi a que me enganou por mais tempo,principalmente pelo fato de ser estremamente bem feita.Com isso deixo vocês com a nova série de tv The Aurors
:Aqui tem o trailer pra quem quiser assistir no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=2WhhS2maFEs

domingo, 3 de abril de 2011

Além da vida

"Tocados pela morte, mudados pela vida".

Esta é a frase que é encontrada nos posteres do último filme de Clint Eastwood "Além da vida". O próprio diretor disse há certo tempo que este é seu filme mais "moçinha" e é pura verdade, rsrsrs! É, sem dúvida, um filme muito sentimental que trata de temas delicados como morte por exemplo, mas que não é nem de longe o momento mais inspirado deste que é um dos diretores vivos que mais gosto. No geral é um roteiro sem grandes surpresas ou inovações, consideravelmente simples, sem muito o que dizer. O excelente roteirista Peter Morgan, responsável pelas obras primas A rainha e Frost/Nixon não se sai bem na sua parceria com Clint.

Eu particularmente gosto muito de Clint e ao menos simpatizei com todos os seus filmes que já vi, até mesmo com as suas produções mais recentes que são encarados com maus olhos por alguns, como "A troca", "Gran Torino" e "Invictus", mas com este aqui a história é diferente. Achei um filme bastante lento e arrastado que carrecia de uma história mais profunda, especialmente por tratar deste tema que poderia ser muitíssimo emocionante. O que acompanhamos por mais de longas duas horas são 3 histórias, aparentemente sem ligação,(grande clichê) que começa a se encontrar devido a assuntos relacionados a morte e afins.

Alguns dos problemas destes filmes que mostram várias histórias separadas que acabam se juntando por algum motivo são: Algum dos focos contados ser chato e não ter uma razão um pouco elaborada para os personagens estarem compondo um mesmo filme. O problema é que ambos estão fortes no filme. Nenhum dos 3 focos são realmente interessantes e não soa bem os 3 juntos. Além disso o romance que aparece na história parece forçado e uma desculpa fraquíssima para juntar as personagens.

Outra coisa que foi muito discutida sobre o filme: Os efeitos visuais. Não é tão bom assim. Ele se baseia quase unicamente na cena da tsunami que tá longe de ser marcante e não soa muito boa em algumas tomadas. Se o filme merecia ser indicado ao oscar, seria para atriz coadjuvante para Bryce Dallas Howard e não pelos efeitos visuais.

Enfim, não é um filme chato, mas que não é bom, definitivamente. É aquele filminho água com açucar que enjoa pela longa duração e incomoda por certos clichês e é triste que isto veio do genial Clint Eastwood, diretor de filmaços como "Menina de ouro", "Os imperdoáveis", "Cartas de Iwo Jima" e "Sobre meninos e lobos".

NOTA: 4,0

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Neste post, começo um outro marcador do blog: "Crítica de filmes". Farei mais com o passar do tempo para que fique mais fácil "paginar" o blog.
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No início de maio começarei uma enquete sobre os melhores filmes 2003, ok?
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Abraço, boa semana a todos e até a próxima! ^^

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Minha analíse de - Duna!


Pode parecer brincadeira de primeiro de abril mas não é,estou aqui para fazer minha análise de um dos livros mais nerds já criados,Duna.Antes de começar a review em si vou dizer que essas minhas análises vão sempre acontecer nas sextas(mas com uma qualidade um pouco melhor do que a do que a da semana passada espero).
Vamos aquele resuminho básico pra quem nunca ouviu falar do livro.Ele se passa em um futuro longuínquo onde a humanidade se reestruturou em um grande império,este porém é longe de ser regido unicamente pelo imperador,existem também as Casas nobres que juntas fazem frente ao poderio imperial e assim impedindo que o imperador tenha total controle sobre seu império.Essas casas por sua vez querem cada vez mais poder e para isso normalmente acabam lutando entre si e ao mesmo tempo temos a corporação CHOAM que controla toda e qualquer viajem interestelar com o uso dá especiária que só é encontrada no planeta Duna,um planeta desértico habitado por vermes gigantescos e os fremeen o povo que vive no deserto e que é conhecido por sua selvageria ao lutar pelo bem mais precioso do planeta,água(oriente médio alguém?Tirando os vermes gigantes).
Deu pra ver já como o livro se desenrola,o livro Duna é intriga política o tempo todo e se você gosta desse tipo de história você vai se amarrar em Duna,ver o confronto entre as duas casas nobres que estão lutando nolivro,Os atreídes(good guys) e os Harkonen(tudo que há de ruim) é muito bom ver os planos dentro de planos,as traições e os interesses por traz de tudo.Além disso é também um livro muito bom de ficção-científica aonde a humanidade está completamente disasociada do nosso modelo econômico,político e social atual(bem eles ainda tem bíblia católicas lá mas pelo menos elas são laranjas,muito melhor),quem quiser pode fazer uma rápida associação do Planeta Duna com o oriente médio como eu fiz acima olhe só,um lugar que tem a matriz energética atual(no oriente o petróleo e em Duna a especiaria),com um clima desético onde a água é escassa,um povo local oprimido pelos estrangeiros que vem em busca dessa matriz,bom pra mim a conecção é bem obvia e pra mim é outro ponto em favor ao livro que aborda a cituação do oriente médio e também aborda o tema da religião na sociedade(nãovou comentar como ele aborda o tema para não dar spoilers).
Falamos de tudo de bom do livro já?Pouca coisa né,bem então vou começar a falar mau.Apesar do livro ter todas essas qualidades mencionadas acima ele(como todas as coisas)tem seus pontos negativos,bom a primeira coisa de ruim que talvez vá te manter afastado do livro é o fato de ser longo pra caramba! tem 619 páginas para serem lidas e se você não estiver preparado vai tomar uma surra ao tentar ler,eu diria que o início do livro chega a ser até um pouco massante por causa disso mas depois que você se acostuma e passada a parte inicial o livro flúi bem.Outro ponto negativo é o maldito final!Quem leu talvez discorde comigo mas que final sem vergonha eu achei muito apressado(sei que disse que o livro é longo mas eu não me importaria de ler mais algumas páginas pra ter um final melhor)o início do livro é compreendido em umas 200 páginas,o meio são umas 300 e ofinal são 100 páginas,tudo ocorre muito rápido e tem um fim anticlimático pra burro além de deixar um gancho gigante(bom é uma série de 6 livros então eu não deveria ficar surpreso mas mesmo assim).
Já falei dos pontos positivos e negativos do livro,então acho que é só isso eu mesmo não gostando do final aplaudo de pé Frank Herbert por esse livro e se você gosta desse tipo de literatura tenho certeza que aplaudirá também,mas se pra você um livro muito longo e complexo é Diário da princesa eu não recomendaria Duna para você.
Se você quer mais sobre Duna leia também esta review do Racerx Vincent em que ele faz uma dobradinha do livro e filme- http://racerxvincent.multiply.com/reviews/item/86
E ouça o nerdcast 227-As dunas de Duna onde eles comentam com humor toda a série de livros:
http://jovemnerd.ig.com.br/nerdcast/nerdcast-227-as-dunas-de-duna/


Comunicado do Gabriel

Meus caros amigos!

Vou aproveitar que não apareço aqui há muito tempo e escrever algo sobre o qual venho refletindo há algum tempo.

É o seguinte, eu tomei uma decisão: Não torço mais para o Manchester United.
Tenho meus motivos: nas últimas semanas aprendi que não vale a pena ser tocedor de um time que não tem raízes conexas com as suas. Que não vale a pena amar algo que está tão distante, pois se torna um amor falso, artificial. Que não dá pra amar um time comandado por pessoas que só pensam em ganhar dinheiro e não se preocupam com coisas mais importantes.

Isso me fe refletir e pensar em deixar o futebol de lado. Esportes são, de certa forma inúteis. Depois de um tempo fiquei chateado por certas coisas que vi e presenciei com relação ao futebol. Por isso também aproveito a oportunidade para dizer que não sou mais apaixonado por futebol. Ele está, de certa forma, morto pra mim.