Depois uma longa espera, finalmente consegui assisti ao filme que atende, em terras nacionais, por uma das piores “traduções” do ano. Falo do filme “Namorados para sempre” ou em seu título nacional “Blue Valentine”. O título nacional dá a atender que veremos um romance excessivamente meloso, o que não é verdade. Temos aqui um drama estrelado por Ryan Gosling e Michele Williams, em atuações impecáveis e irretocáveis, que trata de família e também do amor no passar do tempo. (Recebeu a indicação ao oscar de melhor atriz para Michele Williams.) 
O primeiro e principal ponto a se destacar são as atuações do casal protagonista. Ryan Gosling vem chamando muito a atenção da crítica faz certo tempo, já tendo até sido indicado ao oscar de melhor ator por “Half Nelson” (filme pelo qual merecia ganhar o oscar) e sido surpreendente esnobado como por sua genial atuação no dramático “Garota ideal”, onde ele fez um rapaz perturbado que se apaixonada seriamente por uma boneca. Esse ano, infelizmente, ele foi esnobado pela sua magnífica atuação neste filme. Seu personagem é real, original, humano e perfeitamente construído pelo ator, claro que ajudado pelo roteiro e até mesmo pela direção “natural”. 
Michele Williams, por sua vez, conseguiu ganhar a 2ª indicação ao oscar na sua carreira por esse filme. A 1ª foi pela drama “O segredo de Brockeback Mountain”, onde ela fez a esposa de um homem que mantem relações sexuais com seu amigo, interpretado pelo falecido Heath Ledger. Realmente ela está um pouco superior a seu parceiro de elenco, mas isto, encaro mais pela sua personagem ter uma maior construção no filme, o que pode ser evidenciado, dentre outras coisas, por explicitar a sua situação familiar etc. Para mim, sua atuação como principal é inferior apenas a de Natalie Portman por “Cisne negro” e mesmo assim por pouco.
Além disso, elogio também seu roteiro bastante natural e interessante no desenvolvimento da relação dos protagonistas. A direção é precisa, mesmo sendo sonolenta por algumas vezes. Mas ao terminar o filme, realmente o que fica são as atuações de Gosling e Williams e pouca coisa a mais.
Volto a dizer, não vá assistir pensando que é uma exemplar excessivamente romântico. Há muito disso, mas não é tudo no filme que tem muito mais drama que romance propriamente dito.
NOTA: 7,0
O primeiro e principal ponto a se destacar são as atuações do casal protagonista. Ryan Gosling vem chamando muito a atenção da crítica faz certo tempo, já tendo até sido indicado ao oscar de melhor ator por “Half Nelson” (filme pelo qual merecia ganhar o oscar) e sido surpreendente esnobado como por sua genial atuação no dramático “Garota ideal”, onde ele fez um rapaz perturbado que se apaixonada seriamente por uma boneca. Esse ano, infelizmente, ele foi esnobado pela sua magnífica atuação neste filme. Seu personagem é real, original, humano e perfeitamente construído pelo ator, claro que ajudado pelo roteiro e até mesmo pela direção “natural”. Michele Williams, por sua vez, conseguiu ganhar a 2ª indicação ao oscar na sua carreira por esse filme. A 1ª foi pela drama “O segredo de Brockeback Mountain”, onde ela fez a esposa de um homem que mantem relações sexuais com seu amigo, interpretado pelo falecido Heath Ledger. Realmente ela está um pouco superior a seu parceiro de elenco, mas isto, encaro mais pela sua personagem ter uma maior construção no filme, o que pode ser evidenciado, dentre outras coisas, por explicitar a sua situação familiar etc. Para mim, sua atuação como principal é inferior apenas a de Natalie Portman por “Cisne negro” e mesmo assim por pouco.Além disso, elogio também seu roteiro bastante natural e interessante no desenvolvimento da relação dos protagonistas. A direção é precisa, mesmo sendo sonolenta por algumas vezes. Mas ao terminar o filme, realmente o que fica são as atuações de Gosling e Williams e pouca coisa a mais.
Volto a dizer, não vá assistir pensando que é uma exemplar excessivamente romântico. Há muito disso, mas não é tudo no filme que tem muito mais drama que romance propriamente dito.NOTA: 7,0
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