quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A glória de um time dos sonhos

                                                    

 

 

 


Hoje, o Olympic de Agaméd jogou. Desfalcado, é verdade, mas jogamos. Pra quem não conhece, é o time da turma 2H do CEFET-RJ, da qual esses seres que vos escrevem nesse blog participam, assim como outras espécies hominídeas (ou não).

O local? Estádio da Boa Vista, um "primo pobre" do glorioso estádio Mário Filho (vulgo Maraca). A equipe? Rômulo, Natália, Anderson, Gabriel, Erick, Vitor, Marcelo, e o aniversariante Fabrício. Formamos duas equipes e iniciou-se o espetáculo, que serviria como um treino para o digníssimo Olympic.

Os ventos daquele local místico faziam-nos sentir como em uma Bombonera modificada, mais poderosa e imponente. Uma bela quadra acinzentada, que se estendia abaixo de nossos pés, assim como o céu límpido de uma tarde divina guarda o paraíso, era sim, a nossa Bombonera. Durante aproximadamente uma hora, os que passavam por aquele local podiam se maravilhar com a habilidade de Erick, a raça de Anderson, a eficiência de Marcelo, a sagacidade de Vitor, a classe de Rômulo, o oportunismo de Fabrício, a maestria de Natália, brilhante no gol, e também podiam ver a aplicação tática de Gabriel.  Os melhores certamente foram Erick, Anderson e Natália. Digamos que foram as estrelas que mais brilharam, na constelação de craques.

Terminada a diversão, era hora de dar o sangue pela camisa. O selecionado do município do Rio de Janeiro estava lá, e sabíamos que o jogo poderia ser duro, pois ainda não estávamos completamente entrosados. O time titular do Olympic era formado por Gabriel, Vitor, Fabrício, Erick, e Rômulo, no gol. Rolava a bola, a torcida apaixonada começava a cantar e o chão, a tremer com a excitação popular que vinha das arquibancadas, confortavelmente improvisadas.

O que se viu em campo foi uma aula de futebol. Cada um de nós voltou por um momento a ser o garoto que corria, seja no quintal de casa ou na rua, e sentia a vida passar por entre seus braços abertos em uma tarde quente de verão. Jogamos um sonho divino chamado futebol. Era um novo estilo que surgia: o jeito Agámed de ser.

Erick emPELEzou o espetáculo. O homem que assombrou o mundo há 40, 50 anos, estava de volta ali, diante de meus olhos. Assim como um fenômeno artilheiro que estava naquele momento vestindo a 10 do Flamengo. Mas, sem o topete de 2002, é claro. O eterno 7 do Botafogo, das pernas tortas, também veio jogar. Usava óculos e atendia por Vitor. E no gol, ahhh, no gol havia um muro que não cai nem com bomba atômica. Grandíssimo Rômulo. Vencemos as duas partidas, mas isso não importa tanto...

Hoje, eu posso dizer, os Deuses do Futebol curvaram-se diante de nós.     

8 comentários:

  1. Um texto bonito de se ler. Pena que eu não estava presente. Queria ter visto "a raça de Anderson" xD

    Alguém tirou alguma foto?

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  2. AUHAUAUAHUAHAU!!!!

    Nem tiramos! :( Só dpois pensamos nessa possibilidade! uahauhaa!!!
    Pô, foi maneiro! Perdeu! Não viu "a raça de Anderson"...tsc tsc auhauahau!!
    Depois fazemos nosso time de bostengos p jogarmos! Eu, vc, Thairon, Toddy, Pedro e Thiago's! auhaha!!

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  3. Como assim "bostengos"????rsrsrsrsrsrs não seja humilde cara...

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  4. Foi um grande espetaculo, mas foi bondade sua me comparar com o Ronaldo tirando a barriga nós não temos nada de igual e é claro vitor garrincha também é um pouco de exageo.

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  5. ih, Anderson joga pra caramba, brinca mesmo! hahahahahaha.
    Fabrício só fez um gol em mim, foi mal aí.
    O legal é, quem era a única menina jogando? Eu, claro, como sempre. hahusauhsauh
    Enfim, grande jogo, temos que fazer mais vezes.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Foi um jogo e tanto... Talento transbordava no Estádio Boa Vista... OHM possui características marcantes!

    "Erick emPELEzou o espetáculo", me sinto honrado com as palavras de Gabriel.

    Um texto bonito de se ler [2].

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  8. kkkkkkkkkk Imagino a cena! Gabriel é péssimo :"primo pobre" foi a pior!

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